Serenidade? Calma? Nem pensar! Eu quero fingir que a alegria já passou... Quero uma noite escura e arrepiante, um enlace de amargura... Quero uma descrença total, sem ganhar nada em troca, sem poder sorrir de novo, sem satisfação... Quero ser reduzida ao nada, niilismo completo... Lá no alto, tu, olho que me subleva a razão, deslumbra-te com a cegueira... Deixa-me pairar sobre um rio licoroso e letal... Abandona-me... Só quero ser feliz...

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